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Cemitérios Municipais - Histórico

 


1. CEMITÉRIO CENTRAL DE ITAÚNA

ENDEREÇO: Rua Bonfim, s/n, Bairro Cerqueira Lima / r. Antônio Luiz, 111
PROPRIEDADE: pública
SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO: própria
RESPONSÁVEL: Prefeitura Municipal de Itaúna

ANÁLISE DE ENTORNO: O cemitério localiza-se no bairro Cerqueira Lima, próximo dos limites dos bairros Das Graças e Belveder. Seu entorno é totalmente residencial, caracterizado por casas térreas de nível médio. Apesar do cemitério ter sido construído no início da década de 20, a ocupação do seu entorno foi tardia, aproximadamente da década de 60/70. As únicas vias existentes anteriormente eram a Rua Santana, prolongamento da antiga rua da ponte, e a rua Antônio Corradi. Seus Na interseção de ambas está o antigo Largo dos Paços, atual Praça João Ferreira. Não há, nas proximidades, edificações e referências relevantes. As ruas são asfaltadas e providas de infraestrutura. A rua Bonfim, principal via de acesso apresenta calçadas largas e arborizadas.

HISTÓRICO: O primeiro cemitério de Itaúna, cercado por um muro de pedras, foi construído conjuntamente com a capela de Santana, no alto do Morro do Rosário, no período de de 9 de dezembro de 1750 a 11 de outubro de 1965.

No adro se enterravam os escravos e pessoas comuns, reservando-se a nave da capela para os mortos de maio expressão. Com o crescimento do arraial, em direção do vale do Rio São João, tornou-se necessário a construção de um novo cemitério. Em 1853 cessaram os sepultamentos no cemitério da capela, pois já estava construída a nova necrópole. Ela foi construída em terrenos doados por Felizardo Gonçalves Cançado, irmão do Cel Manoel Gonçalves Cançado, proprietário da fazenda da Cachoeira e várias outras propriedades rurais, no local onde hoje se localizam o Grupo Escolar José Gonçalves de Melo e o prédio do antigo Clube União. Quem a construiu foram os missionários Barbôneos –capuchinhos italianos da ordem dos Menores de São Francisco de Assis, chefiados pelo pregador apostólico Frei Eugênio Maria de Gênova – com a ajuda de toda a população. Este cemitério era cercado por um alto muro de pedra e o portão de entrada, amplo e de madeira, dava frente para o antigo largo da Matriz, hoje praça Dr. Augusto Gonçalves. O cadáver do escravo Fortunato, de propriedade do fazendeiro Felizardo Gonçalves Cançado, foi o primeiro a nele ser sepultado em 21 de dezembro de 1853. O cemitério, como usual à época não era secular, mas sim subordinado ao poder eclesiástico municipal. Em 1901 foi o cemitério interditado pelo Acerbispado, em virtude de haver suicidado no recinto o professor de primeiras letras Plácido Teixeira Coutinho, tendo-se a interdição suspensa no mesmo ano. Este caráter não secular do cemitério gerou alguns atritos, ao longo dos anos, atualmente totalmente superados. O fato mais grave ocorreu quando do falecimento dos cidadãos Américo Lopes Dias e João Soares, que professavam a fé batista e foram sepultados no jardim de seu templo, na antiga rua Melo Viana, pois o vigário João Ferreira Álvares da Silva não permitiu seu sepultamento no cemitério paroquial. Já sendo insuficiente para o grande desenvolvimento da cidade e seu crescimento demográfico a pequena extensão da necrópole local, edificada no centro da cidade, o Dr. Augusto Gonçalves de Souza Moreira, quando de seu quinto e último mandato, no ano 1921, determinou a construção de novo cemitério, o terceiro edificado no município. A lei nº 129 de 28 de janeiro de 1921, autorizou sua construção, este secularizado, para evitar atritos com o vigário. A escolha do terreno recaiu em excelente área, de propriedade do Cel João Nogueira Penido, plana e ampla, na encosta do antigo largo dos Passos. Nesse terreno, antes mesmo de serem construídos os muros de vedação, foi sepultada em 4 de março de 1922, a Sra. Anita Soares Nogueira Machado, falecida em Vitória (ES), num quarto do Hotel Continental e transportada para sua terra natal por seu pai e esposo. Foi esse, portanto, o primeiro sepultamento verificado no novo cemitério. Só pela Lei nº 135, de 17 de abril de 1922, foi dado regulamento ao novo cemitério. Coube ao Doutor Dario Gonçalves de Souza em sua administração, construir a necrópole e a área foi cercada de muro de tijolos. O senhor Agente Executivo e Presidente da Câmara , em cumprimento à Lei municipal nº 152, de 25 de janeiro de 1924, construiu novas vias de acesso e melhorou as existentes.

Em 1929 foi construída a capela do cemitério.

 

DESCRIÇÃO: O Cemitério Central de Itaúna ocupa área aproximada de 4.200 m2. Apresenta-se de forma tradicional com jazigos em escultura. São encontrados alguns belos monumentos de mármore com imagens sacras, em sua maioria. Entre os jazigos, destacam-se: o primeiro sepultamento do cemitério de Anita Soares Nogueira Machado, jazigo de João de Cerqueira Lima; de Manoel de Souza Moreira e sua esposa Anna Joaquina de Jesus. Este último apresenta a réplica dos bustos retratados de ambos. Sabe-se que os originais, em mármore carrara, foram retirados para serem expostos no hall de um prédio que leva o seu nome em Belo Horizonte. A grandiosidade e a plasticidade de algumas esculturas e monumentos destacam-se na paisagem da necrópole, chamando a atenção de seus visitantes. Alguns jazigos apresentam-se protegidos por grade e outros degradados tendo suas esculturas furtadas. No centro da principal via está uma capela em estilo eclético com área aproximada de 30m2. Sua fachada principal é formada por platibanda e uma porta no eixo central ladeada por duas colunas com escultura em massa de duas caveiras sobre os capitéis. A verga em arco ogival contém a inscrição dos seguintes dizeres: “Eu já fui quem tu és e tu serás quem eu sou”. A platibanda é em arco batido com dois coruchéus nas extremidades. As vias internas são asfaltadas, na maioria, algumas se encontram sem pavimentação. O cemitério é fechado por muro de altura média e seu acesso principal por portão gradeado de ferro.

FONTE: IPAC – Inventário de Proteção ao Acervo Cultural de Itaúna – Ano 2004 / Departamento de Cultura

 

2. CEMITÉRIO SÃO MIGUEL ARCANJO – SANTANENSE

ENDEREÇO: Rua Tarcísio Ribeiro, s/nº – Santanense / 221
PROPRIEDADE: município
RESPONSÁVEL: Éder Araújo
SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO: própria

ANÁLISE DO ENTORNO: O imóvel está estabelecido em uma via de mão dupla, caracterizada como via local, com pavimentação asfáltica e baixo fluxo de trânsito de veículos. A via apresenta boa sinalização de trânsito e calçada com cerca de 1,20m de largura sendo que essa inexiste em alguns pontos. As edificações do entorno são caracterizadas residências de um ou dois pavimentos, de acabamento modesto, muitas vezes desprovidas de afastamento frontal. A arborização está presente tanto nas dependências da edificação como nos arredores, caracterizada por arbustos, arvoredos e alguns exemplares ornamentais. O imóvel em questão e seus adjacentes apresentam completa infra-estrutura: energia elétrica, iluminação pública, água e esgoto, telefonia, sinalização de trânsito e coleta de lixo eficientes.

HISTÓRICO: Aos 12 de março de 1950 foi solenemente benzido o cemitério de Santanense. Organizou-se solene procissão saída da capela até o local onde será construído o cemitério. Grande número pessoas acompanhou a procissão. O cemitério passou a denominar-se: Cemitério São Miguel Arcanjo. Em 12 de junho de 1950 foi feito o primeiro sepultamento, sendo o cadáver do Sr.Antônio José da Silva, de 82 anos de idade.

A capela velório foi inaugurada em 1996.

 

DESCRIÇÃO: O primeiro cemitério de Itaúna foi construído conjuntamente com a capela de Santana, no morro do Rosário, onde sepultava-se de 1750 a 1965. Com o crescimento do arraial, tornou-se necessário a construção de um novo cemitério, que iniciou os sepultamentos em 1853. Em 1921 esse cemitério tornou-se insuficiente e um novo foi construído, no centro da cidade. Mais tarde, na década de 50, construiu-se o cemitério do

bairro Santanense, com características semelhantes ao cemitério central da cidade. Os jazigos são na sua maioria simples desprovidos de esculturas e com revestimento simples. As vias internas são cimentadas. Na via principal está a capela em estilo gótico, esquadrias em arcos ogivais, mas desprovidas de apuros estéticos. O cemitério é fechado por muro a meia altura e seu acesso principal é feito por portão gradeado.

FONTE: IPAC – Inventário de Proteção ao Acervo Cultural de Itaúna – Ano 2006 / Departamento de Cultura

 

3. CEMITÉRIO PARQUE JARDIM SANTANENSE

ENDEREÇO : Av.: João Moreira de Carvalho, s/n - Parque Jardim Santanense / 766
PROPRIEDADE : pública
RESPONSÁVEL :Éder Araújo
SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO : própria

ANÁLISE DO ENTORNO: O cemitério está estabelecido em uma avenida, com pavimentação asfáltica e baixo fluxo de trânsito de veículos. A via apresenta boa sinalização de trânsito e calçada com cerca de 1,50m de largura. As edificações do entorno são caracterizadas por instituições: escola, usina de lixo, presídio, comércio local e residências, na sua maioria de um pavimento. A vegetação está presente ao longo da avenida e nas edificações do entorno. O acesso ao imóvel é fácil graças à boa sinalização de trânsito, a disponibilidade de transporte coletivo e vagas para estacionamento. O imóvel em questão apresenta completa infraestrutura: energia elétrica, iluminação pública, água e esgoto, telefonia e coleta de lixo eficientes.

HISTÓRICO: O primeiro cemitério de Itaúna foi construído conjuntamente com a capela de Santana, no morro do Rosário, onde sepultava-se de 1750 a 1965. Com o crescimento do arraial, tornou-se necessário a construção de um novo cemitério, que iniciou os sepultamentos em 1853. Em 1921 esse cemitério tornou-se insuficiente e um novo foi construído, no centro da cidade. Mais tarde, na década de 50, construiu-se o cemitério do bairro Santanense. Já em fins da década de 80, o constante crescimento populacional da cidade exigiu um novo cemitério e de maneira inovadora, com túmulos subterrâneos, foi construído o cemitério do Parque Jardim Santanense que abriga atividades complementares ao sepultamento, como a capela velório, a sala de autopsia e em construção a câmara para armazenamento de corpos.

DESCRIÇÃO: O cemitério ocupa uma área aproximada de 5400m2. Os jazigos são subterrâneos, portanto, o cemitério é do tipo jardim, assim projetado pela inovação construtiva da época de sua inauguração. A pavimentação das vias internas é em paralelepípedo. A via principal, é uma espécie de avenida, com pequeno jardim central, que conduz a capela velório, marcada por uma edificação em estilo contemporâneo. O cemitério abriga ainda a sala de autopsia, com três médicos legistas e uma auxiliar de necropsia, que trabalham em regime de plantão diariamente de 7:00h às 18:00h. Atualmente, está sendo construída a câmara fria para o abrigo de cadáveres. O cemitério possui espaço distinto para o sepultamento de indigentes. O cemitério apresenta portaria, é fechado lateralmente e nos fundos por muro e na entrada principal, voltada para a avenida, o fechamento é feito por grades de ferro.

FONTE: IPAC – Inventário de Proteção ao Acervo Cultural de Itaúna – Ano 2006 / Departamento de Cultura

 

Dados mostram que o Cemitério do Córrego do Soldado é muito pouco usado, somente por habitantes do local e isso acontece com rara frequência. Guias de Sepultamento das pessoas ali enterradas revelam apenas 24 registros entre os anos 2000 e 2015, sendo que nos anos 2000, 2011 e 2014 não aconteceu nenhum sepultamento no local.

2015 - 03 sepultamentos até 04/11/2015
2014 - não houve sepultamento
2013 - 02 pessoas sepultados
2012 - 01 pessoa
2011 - não houve sepultamento
2010 - 01 sepultamento
2009 - 02 sepultamento
2008 - 01 sepultamento
2007 - 02 sepultamentos
2006 - 01 sepultamento
2005 - 01 sepultamento
2004 - 02 sepultamentos
2003 - 03 sepultamentos
2002 - 04 sepultamentos
2001 - 01 sepultamento
2000 - não houve sepultamento

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