Em comunicado oficial na noite de segunda-feira, 15/03, o Governador Romeu Zema definiu que todas as cidades do Estado entrarão na Onda Roxa do programa Minas Consciente a partir desta quarta-feira, 17/03. Foram levados em conta para a decisão o aumento dos casos e do índice de transmissibilidade da doença, as novas variantes do Coronavírus e principalmente a lotação dos hospitais nas últimas semanas. A nova onda, com medidas mais restritivas já ocorria em cinco macrorregiões mineiras desde a semana passada e determina funcionamento apenas de serviços extremamente essenciais, restrição de circulação e toque de recolher entre 20h e 5h.
Estão restritas a circulação de pessoas salvo em casos e situações relacionadas às atividades essenciais, a circulação de pessoas sem o uso de máscara em qualquer espaço público ou de uso coletivo, a circulação de pessoas com sintomas de gripe (exceto para realização de exames ou consultas), a realização de eventos públicos ou privados, as reuniões presenciais (inclusive da mesma família, que não moram juntos), além da possibilidade da existência de barreiras sanitárias de vigilância, dentre outras medidas.
São considerados serviços essenciais neste momento, de acordo com o Minas Consciente:
• Setor de alimentos (excluídos bares e restaurantes, que só podem via delivery);
• Serviços de Saúde (atendimento, indústrias, veterinárias etc.);
• Bancos;
• Transporte Público (deslocamento para atividades essenciais);
• Energia, Gás, Petróleo, Combustíveis e derivados;
• Manutenção de equipamentos e veículos;
• Construção civil;
• Indústrias (apenas da cadeia de Atividades Essenciais);
• Lavanderias;
• Serviços de TI, dados, imprensa e comunicação;
• Serviços de interesse público (água, esgoto, funerário, correios etc.)
De acordo com o Secretário Municipal de Saúde, Fernando Meira de Faria, “os indicadores da doença no Estado e no país e as dificuldades que o sistema de saúde tem enfrentado nas últimas semanas mostram a necessidade de redução da propagação do Coronavírus. O restabelecimento da capacidade assistencial dos hospitais se faz urgente. As transferências de pacientes de uma região para outra e a saturação nos atendimentos e dos próprios profissionais da área estão cada vez mais difíceis. É uma medida preventiva, inevitável neste momento e que exigirá entendimento e cooperação de gestores e especialmente da população”, explica.
