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RELAÇÃO DE BENS PROTEGIDOS POR TOMBAMENTO
Bens Imóveis e Móveis Protegidos através de Tombamento

 

     A Locomotiva Maria Fumaça, presente na Praça João Pessoa, remete-se aos tempos dos traçados da Estrada de Ferro Oeste de Minas (EFOM) e ao empenho exercido pelo Dr. Augusto Gonçalves de implantar um ramal da EFOM em Itaúna, além de todas as consequências favoráveis ao município que tal medida causou.

    Em 29 de junho de 1991, a Prefeitura Municipal de Itaúna recebeu como comodatária uma locomotiva de fabricação “Baldwin Locomotive Works” , do ano de 1919, bitola 1000mm, n° 227.

   Esta Locomotiva veio da região de Três Corações para ser montada na “Praça da Estação”. Segundo informações de Fábio Scorza “foi preciso muito trabalho para montá-la. São 72 toneladas de ferro que foram restaurados dentro dos padrões exigidos [...] e representou um grande investimento na área cultural de Itaúna” .

   A locomotiva “Maria Fumaça” recebeu a cobertura de telha com estrutura metálica garantindo a sua proteção e segurança.

  No dia 15 de março de 2006, através do decreto n° 4801 foi garantido o seu tombamento, realizando os devidos registros no livro de tombo da cidade.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CARVALHO, David de. Cidade de Itaúna: Anuário dos Aspectos Históricos de Itaúna. Itaúna-MG, Ano II, n°II, p.140, dez/2001.

 - Dossiê de tombamento da Locomotiva Maria Fumaça.


Biblioteca Pública Municipal Engenheiro "Osmário Soares Nogueira" (BI)

    O Edifício nomeado como “Casa do CDE”, posteriormente “Casa Pe. José Ferreira  Netto”, e a atual sede da Biblioteca Pública Engenheiro Osmário Soares Nogueira foi construído na década de 1920. Agripino Augusto Pereira de Lima foi quem construiu e o primeiro morador do local, onde também funcionava uma farmácia, de responsabilidade do próprio.

     Na década de 1940 a casa foi adquirida pelo dono da Transportadora Diniz, a primeira transportadora da cidade. O imóvel sempre foi usado como residência, mesmo com os anexos sendo usado de forma comercial.

     Em 1990, o imóvel passou por uma mudança de uso: a Câmara dos Diretores  Lojistas de Itaúna – CDL comprou o espaço. Para atender ao novo estilo de utilização  do local, foi preciso reformas e adaptações, que, no entanto, não modificaram as principais características arquitetônicas. 

   Entre o período de 1990 e 2005 o imóvel permaneceu com o CDL e ficou conhecido como “CASA DO CDE”. No último ano de posse, surgiram informações perante a população e ao poder público, de que o imóvel seria vendido e o novo comprador demoliria o local. Dessa forma foi realizada uma reunião entre o Poder público, o CODEMPACE e o Diretor no CDL, afirmando assim a passagem do imóvel para os cuidados da Prefeitura de Itaúna. Atualmente, a casa é a Biblioteca Municipal da cidade, a qual foi inaugurada em novembro de 2015.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: AQUINO, Charles. Biblioteca Itaúna. Itaúna em Décadas, 2019. Disponível em: <https://itaunaemdecadas.blogspot.com/2019/01/biblioteca-itauna.html>. Acesso em: 12 de abril de 2024.

 - DORNAS FILHO, J. Contribuições para a História do Município. Belo Horizonte:  [s.n.]. 

 - NOGUEIRA, G. DE C. Entrevista. Itaúna, 2002. 

 - NOGUEIRA, G. DE C. Enciclopédia da História de Itaúna. Jornal Folha do Povo, 2003. (Nota técnica). 

 - SOUZA, M. A. G. DE. História de Itaúna. Belo Horizonte: Littera Maciel Ltda, 1986.
 

Casarão Dr. Augusto Gonçalves (BI)

 Edificação construída no início do século XX para ser residência do Doutor Augusto Gonçalves de Souza Moreira e sua família.

  Em 1949, os herdeiros do Doutor Augusto Gonçalves venderam o imóvel para a Companhia Industrial Itaunense. Na década de 1950, o casarão sediou o escritório da Companhia Industrial Itaunense, as instalações do Serviço Social da Indústria (SESI) e um laboratório de análises Clínicas.

  Na década de 1970, o imóvel sofreu alterações para abrigar a ampliação das atividades do Serviço Social da Indústria (SESI). Anos depois, o Serviço Social da Indústria (SESI) foi transferido para outro imóvel. Entre os anos de 1980 e 1990, o imóvel voltou a abrigar os escritórios da Companhia Industrial Itaunense.

  Pela importância histórica desta casa para a vida da sociedade itaunense e pela riqueza dos elementos arquitetônicos nela expressa, o Casarão do Dr. Augusto foi Tombado pelo município no dia 05 de setembro de 2000.

 

Imagem de Sant'ana Mestra (BM)

    Sant’Ana está estritamente ligada com a história, fundação e desenvolvimento de Itaúna, sendo a inspiração para a nomeação do município quando ainda era um arraial denominado Santana do São João Acima. Assim que os primeiros moradores se fixaram nestas terras no início do século XVIII, as condições de isolamento e precários meios de comunicação os fizeram ansiar por uma comunhão, que segundo seus costumes, se dava através do cristianismo. Sendo assim, Sant’Ana foi escolhida para ser padroeira da cidade.

      A imagem Sant'Ana Mestra, localizada na Igreja Matriz de Santana, é, de acordo com a tradição, proveniente de Portugal, e concebida por um artista anônimo. Consta que a sua aquisição ocorreu mediante doação de Manoel Teixeira Sobreira, a partir de uma promessa.
 
      A imagem de Sant'Ana Mestra, constitui um bem muito significativo para a sociedade itaunense. É de grande valia para o município pois remonta o passado, uma vez que acompanhou o desenvolvimento do município desde os seus primórdios.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Dossiê de Tombamento Imagem Sant’Ana Mestra.

 

Monumento aos Fundadores da Companhia Industrial Itaunense (BM)
 
       O Monumento aos Fundadores da Companhia Industrial Itaunense data-se em 1961 e foi construído com a finalidade específica de ser marco comemorativo do Cinquentenário da Companhia Industrial Itaunense. É também uma homenagem aos fundadores, fato este que se pode ler na inscrição incrustada no piso do referido “Monumento aos Fundadores da Companhia Industrial Itaunense”, onde se lê duas datas “1911 – 1961”, sendo o ano de “1911” o ano de constituição da Companhia Industrial Itaunense e “1961” a data alusiva às comemorações do cinquentenário.

       Trata-se de um monumento que guarda as características arquitetônicas de influência modernista – típica dos arquitetos de Brasília inaugurada no ano de 1960 – constituída da leveza dos traços retos e planos, configurando em concreto a ideia de um fundo em tecido, forte o suficiente para suportar o “busto” de seu diretor e os medalhões dos demais membros da primeira diretoria da Companhia de Tecido Itaunense.

        A forma como essa sacada foi construída, suspensa sob barras de ferro, tornava o monumento ainda mais leve, e transmitia uma ideia de progresso, de futuro. Abaixo havia um lago com peixes ornamentais que trazia beleza e encanto ao monumento, e ao mesmo tempo, dava-lhe vida, alusão à memória e aos sonhos dos fundadores.

    O “Monumento” é cercado, em sua parte frontal, por um gradil em ferro sem ornamento. Em sua parte lateral direita, destacava-se um pequeno jardim com arbustos que o integrava ainda mais a ideia de um monumento que traduzia a vida da empresa.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Dossiê de tombamento do Monumento em Homenagem aos Fundadores da Companhia Industrial Itaunense.


Imagem de Nossa Senhora de Itaúna (BM)  

    A Imagem de Nossa Senhora de Itaúna é confeccionada em resina, com 1,30m de altura, de semblante jovem e sério, olhos pretos de vidro, carnação morena clara, face comprida e cheia, cabelo caídos sobre os ombros, sobrancelhas pretas, dedos compridos e vestido branco. Sobre o vestido, um manto azul da cor do céu. Na mão direita, sobre o peito um terço de contas parecido com gotas d'água de cristal incrustado com uma cruz, também de cristal. Na mão esquerda, uma flâmula muito branca, transparente, no formato de um triângulo com dizeres escritos e uma cruz em dourado e letras maiúsculas, da seguinte forma: "JESUS CHRISTO ETERNO DEUS O PAGANISMO AMEAÇA O MUNDO ERGUEI O ALTAR ORAI COM FÉ E VÓS VEREIS O MILAGRE DA CONVERSÃO”. 

     A imagem está localizada na Gruta Nossa Senhora de Itaúna sob uma base moldada, feita também em resina, e se apoia em um altar feito de pedras de minério sob o qual goteja água proveniente de duas tubulações instaladas na parte superior da gruta pelo SAAE (Sistema de Abastecimento de Água e Esgoto de Itaúna). Em volta de sua base há flores confeccionadas em plástico para ornamentação do altar.

    A peça é única, uma vez que foi confeccionada de forma exclusiva. Entretanto, imagens semelhantes de Nossa Senhora de Itaúna são produzidas em maior escala para devotos que desejam adquiri-la. 

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Dossiê de Tombamento Imagem Nossa Senhora de Itaúna.


Estação de Santanense (BI)   

     A Estação nomeada como Estação Ferroviária de Santanense foi construída por volta de 1911 para atender a Companhia de Tecidos Santanense, visto que a mesma estava expandindo seu mercado. A Estação servia como local de embarque e desembarque de mercadorias para a fábrica, além de abrigar produtos, como algodão.

    O prédio destinado a Estação de Santanense pegou fogo no ano de 1947 e, segundo relatos de moradores locais, o incêndio foi ocasionado por brasas expedidas da caldeira de uma Maria Fumaça, as quais atingiram o armazém onde estavam depositados fardos de algodão da Cia de Tecidos Santanense. Nesta edificação, funcionava a Agência da Estação – telégrafo, 9 armazéns e a residência do agente, que ficou completamente destruída pelo fogo. Grande parte da Estação foi reconstruída na década de 50 com características semelhantes à primeira estação.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: MOREIRA, M. Memória e patrimônio em Minas Gerais: o caso da Companhia Industrial Itaunense. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Belo Horizonte - Minas Gerais, p. 168. 2014.

 - SOUZA, Miguel Augusto Gonçalves de. Itaúna, 1765-2002: Sua trajetória Política, Social, Religiosa, Econômica e Cultural, desde a criação do Arraial de Santana do São João Acima, em 14 de outubro de 1765, até a data do centenário de instalação do município. Belo Horizonte: Santa Clara, 2002.
 

Museu Municipal Francisco Manoel Franco (BI) 

    O Museu Municipal Francisco Manoel Franco se materializa em uma antiga estação ferroviária que impulsionou o desenvolvimento de Itaúna. Se localiza em um conjunto de bens patrimoniais de relevância para o município, logo, o mesmo resgata a memória, bem como, preserva a cultura itaunense, conciliando o passado com o desenvolvimento da cidade.

   O Museu tem sob a sua guarda registros materiais que documentam diferentes aspectos da cultura itaunense. Seu acervo é bastante heterogêneo, abrangendo diversas categorias e suportes, a exemplo de objetos históricos, artísticos, etnológicos e etnográficos.

   O nome da edificação homenageia o Cel. Francisco Manoel Franco, nascido em Sabará, no dia 06 de janeiro de 1857, criador do primeiro museu da cidade e um grande colecionador de itens antigos.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: MOREIRA, M. Memória e patrimônio em Minas Gerais: o caso da Companhia Industrial Itaunense. Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Belo Horizonte - Minas Gerais, p. 168. 2014.

 - CARVALHO, David de. Cidade de Itaúna: Anuário dos Aspectos Históricos de Itaúna. Itaúna-MG, Ano II, n°II, p.140, dez/2001.
 
 

Fachada e das Ruínas do Antigo Hospital Manoel Gonçalves de Souza Moreira (BI)  

   A Fachada das Ruínas da Antiga Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Souza Moreira possui grande valor histórico, sua arquitetura neoclássica francesa destaca a beleza e valores da época. Foi o primeiro centro médico de referência na área da saúde, o qual possuía suporte e equipamentos necessários para a realização de cirurgias e outros procedimentos demandados. A Casa de Caridade foi uma doação feita pelo Manoel Gonçalves de Souza Moreira.

   A Antiga Casa de Caridade Manoel Gonçalves contava com uma excelente estrutura, uma grande equipe de médicos e irmãs de caridade que se empenharam e dedicaram à administração hospitalar e a salvar vidas. Sua fachada expõe seu  valor histórico e de memórias afetivas por parte da população.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SOUZA, Miguel Augusto Gonçalves de. História de Itaúna, BH, Ed. Littera Maciel Ltda, 1986. Vol.1.
 - SOUZA, Miguel Augusto Gonçalves de. História de Itaúna, BH, Ed. Littera Maciel Ltda, 1986. Vol.2. 
 - NOGUEIRA, Guaracy de Castro. Itaúna em Detalhes: Enciclopédia Ilustrada de Pesquisa. Itaúna: Gráfica São Lucas Ltda, 2003.


Conjunto Arquitetônico  Morro do Rosário (CP)  

    A Capela do Rosário, originalmente Capela de Sant’Ana, foi construída entre os anos 1750 e 1765, pelos primeiros povoadores do município, em especial, Manoel Pinto Madureira.

   Por volta de 1840, foi construída uma outra capela, erguida pelos negros nas horas de folga situada abaixo do morro, e que tinha como padroeira a Nossa Senhora do Rosário.

  Por volta 1853, por intermédio dos frades barbôneos, aconteceu a troca dos oragos entre as duas igrejas construídas no arraial, a imagem de Sant’Ana, localizada no Morro, foi para sua localização atual. Já a imagem de Nossa Senhora do Rosário foi para o alto do Morro, dando origem às localizações que conhecemos atualmente.

  Em 1931, o Reinado foi proibido em Itaúna por restrição de Dom Cabral, porém a tradição nunca deixou de acontecer, uma vez que os congadeiros construíram a Sede - Capela da Irmandade Sete Guardas Nossa Senhora do Rosário, símbolo de resistência e fé.

   Segundo o historiador João Dornas Filho, o primeiro cemitério da cidade foi construído no adro da Capela de Sant’Ana, hoje Capela do Rosário.

   O Conjunto Arquitetônico do Morro do Rosário  é uma joia da religiosidade e da cultura itaunense, é no seu entorno que acontece a festa mais tradicional da cidade, o Reinado.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: OLIVEIRA, Sueli do Carmo. O Reinado nas encruzilhadas do catolicismo: a dinâmica das comunidades congadeiras em Itaúna/MG.  Dissertação (Mestrado em Ciência da Religião) - Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, 2011. 
 - FILHO, J. D. Itaúna: contribuição para a história do município, Belo Horizonte: S/E, 1936.


Gruta Nossa Senhora de Itaúna (CP)  

     Segundo consta, na antiga Vila Mozart, hoje Bairro de Lourdes, próximo à residência do Sr. Mozart havia um caminho que ia até o alto do morro do Mirante, atual Bairro Santo Antônio. Esse caminho havia sido formado pelas enxurradas que desaguavam no rio São João. Devido a essas enxurradas, este caminho era esburacado e perigoso, dando origem a grandes barrancos que eram cobertos por diversas folhagens e uma fauna muito rica. Na baixada do morro, justamente onde é hoje a entrada da Gruta, as águas das chuvas formavam um lago.

   Segundo relatos, três crianças ao brincarem pelos barrancos, no dia 27 de julho de 1955, saíram à procura de um cavalo que foi avistado numa grota em frente à lagoa. O cavalo estava imóvel e, mesmo temerosos, resolveram descer na grota onde o animal estava. Segundo consta, as crianças ao descerem se viram numa situação difícil clamando assim pela Virgem Santíssima deparando-se com uma visão da Virgem Maria sob um cupim. A notícia se espalhou rapidamente e um caminho começou a ser construído em volta da lagoa chegando até a Gruta. Dias depois a Virgem Santa apareceu também para Otaviano Gentil de Castro (o Baiano), depois para João Queiroz e Ovídio Alves de Souza que a viram diversas vezes em tempos alternados durante um ano. Ovídio e Baiano receberam duas mensagens que foram levadas ao conhecimento da Igreja Local e Diocesana. Nessas mensagens Nossa Senhora pediu para que se erguesse um altar e que fosse feito muitas orações para haver o milagre da conversão. As aparições continuaram acontecendo em distância de tempos maiores até que em 1961 ocorreu a última. 

    No ano de 1989 foi erguido uma capela no entorno da Gruta, a Capela Nossa Senhora de Itaúna. Uma nova comunidade surgiu ao redor da Gruta, um santuário de reflexão, silêncio, oração e paz. Sua história é enraizada em uma aura mística de fé, paz e esperança, logo, este local fortaleceu a devoção e a fé daqueles que o frequentam.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: MASCARENHAS, Luiz Antonio Rocha. Trabalho Científico: "A Gruta de Nossa Senhora de Itaúna", Universidade de Itaúna, 2001. 

 - NOSSA Senhora de Itaúna. Aparições de Jesus e Maria, s/d. Disponível em : <https://aparicoes.leiame.net/blog/nossa-senhora-de-itauna/>. Acesso em: 10 de abril de 2024.
 

Casa do Engenheiro da RFFSA (BI)   

      Por volta do ano de 1917, com o forte desenvolvimento no âmbito da indústria têxtil iniciado pela Companhia de Tecidos Santanense, em 1891, e posteriormente, a Companhia Industrial Itaunense, em 1911, as empresas atuaram como estopim para o desenvolvimento econômico e populacional do município. 

    Com muitos esforços, Dr. Augusto Gonçalves, Antônio de Matos, Josias Nogueira Machado e Senócrit Nogueira foram responsáveis por trazer a EFOM (Estrada de Ferro do Oeste de Minas) para Itaúna, impulsionando ainda mais o crescimento social. A construção da Casa do Engenheiro foi realizada em 1917, pelo Dr. Abrahão Leite - primeiro ocupante da Casa da Rede - simboliza a fase de fecunda expansão do modal ferroviário na região. Além disso, próximo à residência, foi construída uma nova estação, a qual, atualmente, dá uso ao Museu Municipal Francisco Manoel Franco.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FILHO, J. D. Itaúna: contribuição para a história do município, Belo Horizonte: S/E, 1936.

 - Dossiê de Tombamento.

 

Capela do Morro do Nosso Senhor do Bonfim (BI)   

   A Capela do Bonfim foi construída em 1853 e está relacionada com os primórdios da cidade. A história se inicia a partir de uma missão de Frades Franciscanos, barbônios italianos, que estavam de passagem pelas terras de Santana do São João Acima.

   Construída em pleno período imperial, a edificação possui características arquitetônicas coloniais simples com algumas características jesuítas. Sua construção foi de responsabilidade do coronel e fazendeiro José Ribeiro de Azambuja que cedeu o terreno para a construção do mesmo e coordenou todos os trabalhos da construção da capela.

   A frente da Igreja do Bonfim foi construída voltada para a Capela do Rosário e para a Matriz de Sant’Ana. E o Cruzeiro (da Santa Cruz) que já existia no local foi preservado. Seu entorno passou por inúmeras intervenções ao longo de sua história, mas sempre preservando suas características originais. No entanto como a cruz era de madeira, com o tempo ela foi apodrecendo, sendo substituída por uma de cimento, que permanece até os dias atuais. 

  Em 16 de outubro de 2014 houve um incêndio que consumiu praticamente toda a capela. A inversão de tal situação deu-se no dia 19 de outubro de 2016, quando o processo de reconstrução da igreja começou. Além disso, houve um processo de revitalização de seu entorno. 

   A reinauguração da Capela aconteceu em 26 de março de 2017. A Igreja reconstruída recebe os fieis no último domingo de cada mês, e além disso se tornou um ponto turístico da cidade, onde as pessoas vão para visitar o entorno da capela e apreciar a paisagem do lugar por ser considerado o ponto mais alto da cidade.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: AQUINO, Charles. Bonfim e Gênova. Itaúna Décadas, 2019. Disponível em: <https://itaunaemdecadas.blogspot.com/2019/11/bonfim-genova.html#google_vignette>. Acesso em: 10 de abril de 2024. 

 - AQUINO, Charles. Morro de Santa Cruz. Itaúna Décadas, 2014. Disponível em: <https://itaunaemdecadas.blogspot.com/2014/02/morro-do-bonfim.html>. Acesso em: 10 de abril de 2024.

 - DESTRUÍDA pelo fogo, Capela do Bonfim será reconstruída em Itaúna. G1, 2016. Disponível em: <http://g1.globo.com/mg/centro-oeste/noticia/2016/10/destruida-pelo-fogo-capela-do-bonfim-sera-reconstruida-em-itauna.html>. Acesso em 10 de abril de 2024.
 

Escola Estadual de Itaúna (BI)

    Ao adentrar-se no histórico da Escola Normal Manoel Gonçalves de Souza ou Escola Normal Oficial de Itaúna, é de suma importância destacarmos o nome de seu provedor, Manoel Gonçalves. Este, nascido em 19 de outubro de 1851, irmão de Dr. Augusto Gonçalves e integrante de uma das famílias mais influentes do até então Distrito de Sant’Ana do São João Acima - a família Gonçalves de Souza Moreira. Além disso, Manoel Gonçalves foi uma figura de forte presença e destaque no contexto municipal, contribuindo de forma significativa para o desenvolvimento local, nas áreas de indústria, saúde e educação.

   Após o falecimento de Manoel Gonçalves de Souza, a materialização de seus beneméritos atos ficou sob a responsabilidade de seu irmão, Dr. Augusto Gonçalves - Presidente da Câmara. Ficou então decidido, após a sessão extraordinária da Câmara em 6 de setembro de 1920, a fundação de uma Irmandade com a finalidade de administrar a Casa de Caridade. Em junho do ano seguinte, a Mesa Administrativa da Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Souza Moreira convocou uma reunião para tratar da fundação de uma Escola Normal; o projeto foi autorizado logo em seguida. 

    A fundação da escola se deu no dia 15 de março de 1922, com a presença de expressivas autoridades administrativas estaduais, como o Dr. Artur da Silva Bernardes, Presidente de Minas; o Dr. Afonso Pena Júnior, Secretário do Interior; e o Dr. Fernando de Mello Vianna, Secretário do Interior do Governo do Estado. A primeira diretoria da escola foi composta pelo diretor Dr. Afonso dos Santos, vice-diretor Dr. Mário Gonçalves de Matos, secretário Hildebrando Clark e diretora interna Maria Augusta Gonçalves de Souza. E assim foi estabelecido um dos mais importantes, se não o mais importante, estabelecimento municipal de ensino da época, materializado pelos anseios e investimentos do patrimônio de Manoel Gonçalves de Souza e responsável pela exemplar formação de diversas professoras locais e próximas a Itaúna.


 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: A Nossa Escola Normal. Folha do Oeste, Itaúna, 12 de fev. de 1950.

- FILHO, João Dornas. Efemérides Itaunenses. Belo Horizonte: Edições João Calazans, 1951.

 - MOVIMENTO educativo na Escola Normal Oficial de Itaúna no primeiro semestre do ano de 1933. Jornal de Itaúna, Itaúna, 11 de jun. de 1933.

 - SOUZA, M. A. G. História de Itaúna: Volume I. Belo Horizonte, Ed. Littera Maciel Ltda., 1986.

 - SOUZA, M. A. G. História de Itaúna: Volume II. Belo Horizonte, Ed. Littera Maciel Ltda., 1986.

- ESCOLA Estadual 1926. Itaúna Décadas, 2022. Disponível em: <https://itaunaemdecadas.blogspot.com/2022/04/escola-estadual-1926.html>.  Acesso em: 22 nov. 2022.


Residência Rodrigues Prado (BI)

    Por quase cinquenta anos, o edifício da residência Rodrigues Prado desempenhou um papel dual como residência e estabelecimento comercial, notadamente um armazém. O primeiro pavimento foi dedicado ao comércio, enquanto o segundo pavimento serviu como espaço residencial.

    Apesar de constar em documentos do Cartório de Registros de Imóveis o nome de Dorveley Rodrigues de Oliveira como primeiro proprietário registrado, por teoria e entrevistas, Waldemar Gonçalves de Souza foi o primeiro dono, existindo chances de ter encomendado a construção do edifício. 

    Além disso, vale ressaltar que, a edificação, em Itaúna, fortificou o engrandecimento municipal uma vez que traz à tona inúmeras histórias referentes a cidade nos tempos remotos e seu processo de engrandecimento. Portanto, se faz importante de forma considerável, por ser uma herança local que enriquece a história e mantém a identidade da cidade.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
AQUINO, Charles. Cooperativa Laticínios Itaunense. Itaúna Décadas, 2018. Disponível em:<https://itaunaemdecadas.blogspot.com/2018/12/cooperativa-lacticinios-itaunense.html>. Acesso em: 14 de nov. de 2023.

- AQUINO, Charles. Itaúna: Vendas & Armazéns. Itaúna Décadas, 2017. Disponível em:<https://itaunaemdecadas.blogspot.com/2017/06/itauna-vendas-armazens.html>. Acesso em: 23 de set. de 2023.

- Cartório de Registros de Imóveis.
 
- NOGUEIRA, G. C. Cidade de Itaúna: Personalidades de Itaúna. 3º Edição. Itaúna, Ed. Vile - Editora e Escritório de Cultura, 2003, p.42.


Fachada da Residência Saldanha (BI)

    A Residência Saldanha possui grande valor histórico e arquitetônico no município, além de um considerável valor social. Ela retrata a época de Giovanni Baldissara - arquiteto italiano que trouxe à Itaúna diversos elementos do Ecletismo - e de uma Silva Jardim influente do século XX. 

   Após abrigar grandes nomes como o do Dr. Dorinato Lima e o casal Zé Penido e Maria Nogueira Penido, em 1941, a residência foi vendida como imóvel para Francisco Pena Saldanha, tornando-se “Residência Saldanha”, onde Francisco morou com sua família até sua morte em 1971. Em seguida, a residência foi transferida para seus herdeiros. Por fim, em 2008, a Residência Saldanha foi transferida e incorporada pela CMC Imóveis Ltda., atual proprietária com usufruto vitalício em favor de Maria José Saldanha, filha de Francisco Pena Saldanha.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: AQUINO, C. Rua Silva Jardim. Itaúna Décadas, 2019. Disponível em: <https://itaunaemdecadas.blogspot.com/2019/03/rua-silva-jardim.html>. Acesso em: 01 dez. 2022.

 - MAJOR Senócrit Nogueira. Itaúna Décadas, 2014. Disponível em: <https://itaunaemdecadas.blogspot.com/2014/01/senocrit-nogueira.html>. Acesso em: 01 dez. 2022.

 - NOGUEIRA Guaracy de Castro. Itaúna: famílias italianas. Itaúna Décadas, 2019. Disponível em: <https://itaunaemdecadas.blogspot.com/2019/04/itauna-familias-italianas.html>. Acesso em: 01 dez. 2022.

- SILVA Jardim. Itaúna Décadas, 2019. Disponível em: <https://ruasdeitauna.blogspot.com/2019/01/silva-jardim.html>. Acesso em: 19 nov. 2022.

 - SOUZA, M. A. G. História de Itaúna: Volume I. Belo Horizonte, Ed. Littera Maciel Ltda., 1986.

 - SOUZA, M. A. G. História de Itaúna: Volume II. Belo Horizonte, Ed. Littera Maciel Ltda., 1986.

 

Fachada da Clínica de Olhos Dr. Argos Penido (BI)

    A edificação é de grande valia para o município,  pois abrigou diversas instituições ao longo do tempo, logo, desempenhou um papel vital na atividade comercial da região.  Acredita-se que inicialmente foi construído para abrigar o Banco Comércio e Indústria de Minas Gerais e, posteriormente, passou a sediar o escritório técnico-administrativo da Fundição Corradi, destacando a versatilidade e importância do imóvel. Mais tarde, a edificação foi ocupada pela Receita Estadual (AF/Itaúna), consolidando-se como um centro administrativo vital para o funcionamento governamental local. Após mudanças de propriedade, o imóvel continuou a ser utilizado para diversos fins, como: clínica de olhos, residência, salão de beleza, etc . Demonstrando assim, sua relevância contínua para a comunidade, seja como residência, espaço comercial ou sede de serviços.

    Sendo assim, tal edificação preserva a herança deixada pelos antepassados na corrida pelo desenvolvimento de Itaúna, usando o passado como base fundamental para compreender o presente e futuro. Dessa forma, é considerado referência até os dias atuais.

  REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
AQUINO, Charles. Inesquecível Rua Arthur Bernardes. Itaúna Décadas, 05/2017. Disponível em: <https://itaunaemdecadas.blogspot.com/2017/05/itauna-inesquecivel-rua-arthur-bernardes.html#>. Acesso em: 31 de maio de 2023.

 - Cartório de Registros de Imóveis.


Fachada da Escola Municipal Dr. Augusto Gonçalves (BI)

    A fachada do edifício em questão, que leva o nome da figura de Dr. Augusto Gonçalves, traz elementos e caracteres da arquitetura neoclássica. O Dr. Augusto Gonçalves de Souza Moreira, personagem presente no processo de emancipação do distrito de Sant’Ana do São João Acima à categoria de cidade, participou também da política, sendo o primeiro prefeito do município.

    No que tange ao surgimento da Escola Municipal “Dr. Augusto Gonçalves”, a edificação instalou-se, primeiramente, na antiga residência do vigário Antônio Maximiano, atrás da Matriz, em 7 de setembro de 1908. No entanto, no ano de 1924, o grupo foi transferido para a nova edificação situada no local que permanece até a contemporaneidade.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FILHO, J. D. Itaúna: contribuição para a história do município. S/E. Itaúna, 1936.

 - SOUZA, M. A. G. História de Itaúna: Volume I. Belo Horizonte, Ed. Littera Maciel Ltda., 1986.

 - SOUZA, M. A. G. História de Itaúna: Volume II. Belo Horizonte, Ed. Littera Maciel Ltda., 1986.


Igreja Matriz de Sant'Ana (BI)

    Ao que tange à trajetória do município de Itaúna, ao adentrarmos a história da Igreja Matriz de Sant’Ana trazemos à tona a memória de uma cidade, ainda quando Paragem do São João - visto que ambas estão conectadas. Além disso, outro fator determinante refere-se à Igreja construída pelos escravizados em devoção à Nossa Senhora do Rosário.  

    Em 1750, pela concessão de Dom Frei Manoel da Cruz, foi construída a Capela da Senhora Sant’Ana e seis anos mais tarde ocorreu a sua inauguração. Até o ano de 1841, a capela foi administrada por capelães e posteriormente se tornou paróquia. Sua primeira Matriz foi até 1853, onde hoje se encontra a atual Capela do Rosário. Foi a partir dessa data que o Pe. João Batista de Miranda mudou a matriz para a capela de baixo. A antiga edificação foi demolida dando espaço para uma nova estrutura cujo lançamento da pedra fundamental foi em 1934. Posteriormente, iniciou-se a nova construção que se faz presente até os dias atuais.

    Atualmente, a Matriz de Sant’Ana é um ponto turístico muito importante de Itaúna e tem como padroeira Senhora Sant’Ana, avó de Jesus, como padroeira. Além disso, encontra-se em um dos pontos mais movimentados e significativos da cidade.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FILHO, J. D. Itaúna: contribuição para a história do município, Belo Horizonte: S/E, 1936.

 - Dossiê de Tombamento.


Museu Etnográfico Antônio Martins de Lima (BM)

    O Museu Etnográfico Antônio Martins de Lima foi fundado em 1999, uma criação de Fábio Lopes de Lima. O nome que recebeu, foi uma homenagem do autor ao seu avô, o qual o influenciou a se interessar pela história; visto que teve uma vasta carreira, com um total de 30 anos, como mestre de obras em restauração histórica, no antigo SPHAN, atual IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

   Fábio Lopes de Lima iniciou este projeto expondo peças na sala de sua própria moradia, localizada na comunidade rural “Cachoeirinha”, no “Recanto da Sodade”. Com o tempo, teve um certo reconhecimento onde as visitas se tornaram mais frequentes, assim como as doações. Diversos visitantes traziam dos mais variados itens, alguns cotidianos, outros levemente incomuns, com o propósito de perpetuar a história daquele povoado.

    Visto que se trata de museu etnográfico, nota-se que ele buscava de alguma maneira, estudar um povo e sua cultura. As doações, por mais que fossem itens ordinários para época, quando analisadas atualmente, nos fazem refletir sobre as tradições, culturas e costumes das gerações passadas, e como elas evoluíram e se modificaram com o tempo.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CARVALHO, David de. Cidade de Itaúna: Anuário dos Aspectos Históricos de Itaúna. Itaúna-MG, Ano II, n°II, p.140, dez/2001.

 

Residência João de Cerqueira Lima (BI)

    A residência João de Cerqueira Lima representa o início de evolução do município, sendo inaugurada em 1921, e estando presente em uma das ruas mais influentes de Itaúna, a rua Silva Jardim.

    O casarão pertencente a família Cerqueira Lima, tem valor inestimável para a cidade, pois abrigou instituições em um certo período de tempo que contribuíram para o desenvolvimento econômico e educacional como a Escola Normal de Itaúna, hoje, Escola Estadual de Itaúna, Fórum Municipal, a Igreja Matriz de Sant’Ana quando passava por reformas dentre outras. 

   Além de sua arquitetura marcante no estilo neoclássico com forte influência do estilo das construções da capital Belo Horizonte.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SOUZA, M. A. G. História de Itaúna: Volume I. Belo Horizonte, Ed. Littera Maciel Ltda., 1986.

 - SOUZA, Miguel Augusto Gonçalves de. Itaúna, 1765-2002: Sua trajetória Política, Social, Religiosa, Econômica e Cultural, desde a criação do Arraial de Santana do São João Acima, em 14 de outubro de 1765, até a data do centenário de instalação do município. Belo Horizonte: Santa Clara, 2002.

 

Monumento Dr. Augusto Gonçalves (BM)

   O Monumento em Homenagem ao Dr. Augusto Gonçalves, mais conhecido como “escorregador da praça”, foi construído na Praça Doutor Augusto Gonçalves no ano de 1961, ano em que se completou 100 anos de sua morte. 

    Doutor Augusto Gonçalves foi um médico que contribuiu muito para o desenvolvimento econômico da cidade, participando ativamente da emancipação política itaunense, da fundação da Companhia Industrial Itaunense e da implementação da linha férrea na cidade.

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: SOUZA, Miguel Augusto Gonçalves de. História de Itaúna, Belo Horizonte, Ed. Littera Maciel Ltda, 1986. Vol.1. 

 - FONSECA, Luís Gonzaga da. Itaúna Humana e Pitoresca. Belo Horizonte: Editora Bernardo Álvares S/A, 1961.

 
   
   
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