Ir para o conteúdo

Prefeitura de Itaúna - MG e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Prefeitura de Itaúna - MG
Acompanhe-nos:
Rede Social Instagram
Rede Social Facebook
Rede Social TikTok
Rede Social Youtube
Rede Social Receba as notícias de Itaúna em primeira mão! Faça parte do grupo oficial da Prefeitura.
Notícias
Enviar para um amigo!
Indique essa página para um amigo com seus dados
Obs: campos com asterisco () são obrigatórios.
Enviando indicação. Por favor, aguarde...
DEZ
21
21 DEZ 2017
Prefeitura vai à Justiça cobrar repasses do ICMS pelo Estado
enviar para um amigo
receba notícias

Dívidas do Estado com o Município já chegam a quase R$ 9 milhões

O prefeito Neider Moreira realizou coletiva de imprensa, na manhã desta quinta-feira, 22 de dezembro, para falar sobre medidas adotadas devido aos atrasos consecutivos do governo de Minas Gerais em relação à transferência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS. O chefe do Executivo anunciou que a Prefeitura de Itaúna aderiu ao movimento liderado pela Associação Mineira dos Municípios – AMM, com o propósito de cobrar, na Justiça, providências quanto às dívidas, que têm causado prejuízos à maioria das cidades mineiras.

Pela segunda semana consecutiva, o Estado não fez o repasse constitucional às cidades mineiras. No caso de Itaúna, o débito acumulado é de R$ 2.362.716,66, total que deveria ser transferido nos dias 12 (R$ 1.492.623,39) e 19 de dezembro (R$ 870.093,27), conforme informado pela AMM. Com o não pagamento das parcelas até esta quinta-feira, 21 de dezembro, o Estado retém ainda o montante relativo aos juros e correções dos valores correspondentes ao ICMS.

“O governo de Minas Gerais não vem cumprindo o compromisso que tem com os municípios. Essa apropriação indébita pode causar a insolvência financeira das prefeituras, gerando consequências diretas para a prestação de serviços essenciais à população. É uma transferência prevista na Constituição, um recurso extremamente significativo, pois, sem ele, perdemos capacidade de investimentos, o que reflete na vida de toda a sociedade”, frisou o prefeito Neider Moreira.

O gestor esclareceu que a retenção da receita proveniente do ICMS tem sido prática recorrente do Estado desde setembro. Juros e correções correspondentes aos valores atrasos nos últimos meses também não foram pagos.

“Como é que a gente paga fornecedores, mantém os serviços em funcionamento? Essa situação afeta todos os municípios como um todo, pois, nenhum consegue se manter apenas com recursos próprios. E, a alternativa é pressionar, uma vez que o governador está tirando um problema que é dele e jogando no colo dos prefeitos. A Prefeitura de Itaúna está conseguindo cumprir os compromissos devido ao esforço fiscal feito durante todo o ano e é uma das poucas que tem os vencimentos e o 13º Salário dos servidores em dia”, salientou Neider.

Por lei, o montante referente à cota-parte do ICMS deve chegar aos cofres municipais no segundo dia útil de cada semana, geralmente às terças-feiras. Entre novembro e dezembro, o governo de Minas Gerais chegou a reter quatro parcelas consecutivas, comprometendo as finanças da Prefeitura de Itaúna.

Débitos com cidades mineiras ultrapassam R$ 1,3 bilhão

A Associação Mineira de Municípios – AMM, publicou nesta quarta-feira, 20 de dezembro, um balanço. Em nota, a instituição informou que o valor, que deveria ser repassado a todas as Prefeituras na terça-feira, 19, incluindo o total do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação – Fundeb - soma R$ 458.198.526,92. Com o não pagamento da parcela do dia 12, de R$ 786.028.185,96, mais os juros e correções dos valores correspondentes aos atrasados que não foram pagos, de aproximadamente R$ 100 milhões, a dívida do governo de Minas com todos os municípios mineiros passa de R$ 1,3 bilhão.

Oferecendo suporte aos gestores municipais, a AMM tem enviado ofícios ao governo do Estado, cobrando explicações, além de disponibilizar apoio jurídico para que os municípios exijam seus direitos judicialmente. A Associação ressalta ainda que a dívida do Governo Mineiro com as Prefeituras atinge os serviços de Saúde e transporte escolar, entre outras demandas.

Estado deve mais de R$ 6 milhões à Saúde de Itaúna

Durante a coletiva, o prefeito Neider Moreira aproveitou para comentar uma emenda ao Orçamento do Estado, aprovada pela base do governador Fernando Pimentel na Assembleia Legislativa de Minas Gerais – ALMG, nesta quarta-feira, 20. A alteração condiciona o pagamento de despesas de restos a pagar na Saúde ao acerto de contas da Lei Kandir, junto à União. O problema é que não há garantia de que como e quando os recursos serão pagos pelo governo federal.

“Fiquei extremamente chateado com a aprovação dessa emenda, que é muito prejudicial às prefeituras. O Município de Itaúna está bancando, por exemplo, ao longo de todo o ano de 2017, a parte do Estado nas despesas da Farmácia Básica. As parcelas do ICMS em atraso, somada às dívidas do Estado com a Saúde, somam cerca de R$ 9 milhões. Esses recursos, que não têm chegado aos cofres de Itaúna, fazem falta para a manutenção de serviços essenciais e investimentos em melhorias para a população”, reforçou o gestor.

Relatório publicado pelo Conselho das Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais – Cosems/MG, com dados levantados até 10 de setembro de 2017, apontou que o total de débitos do Governo do Estado com o Município chega a R$ 6.131.920,55. O montante apurado é referente à dívida empenhada e não empenhada em 2017 (R$ 870.587,36) e aos restos a pagar, inscritos em janeiro de 2017, relativo aos anos de 2014 a 2016, (R$ 5.261.333,19).

O valor devido afeta todos os serviços prestados à população. A maior parte dos recursos é destinada ao Fundo Municipal de Saúde, responsável pela assistência aos usuários da rede pública, para aquisição de medicamentos, equipamentos e materiais de consumo. Com a ausência desse dinheiro, a Prefeitura é obrigada a assumir os gastos com receita própria, comprometendo a capacidade de investimento em outros setores, também essenciais, como infraestrutura, obras, assistência às famílias, educação e cultura, por exemplo.

Seta
Versão do Sistema: 3.4.1 - 29/04/2024
Copyright Instar - 2006-2024. Todos os direitos reservados - Instar Tecnologia Instar Tecnologia