Ir para o conteúdo

Prefeitura de Itaúna - MG e os cookies: nosso site usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação. Ao continuar você concorda com a nossa Política de Cookies e Privacidade.
ACEITAR
PERSONALIZAR
Política de Cookies e Privacidade
Personalize as suas preferências de cookies.

Clique aqui e consulte nossas políticas.
Cookies necessários
Cookies de estatísticas
SALVAR
Prefeitura de Itaúna - MG
Acompanhe-nos:
Rede Social Instagram
Rede Social Facebook
Rede Social TikTok
Rede Social Youtube
Rede Social Receba as notícias de Itaúna em primeira mão! Faça parte do grupo oficial da Prefeitura.
Secretarias / Departamentos
RELAÇÃO DE BENS PROTEGIDOS POR TOMBAMENTO
Bens Imóveis e Móveis Protegidos através de Tombamento

 
  Em 29 de junho de 1991, a Prefeitura Municipal de Itaúna recebeu como comodatária uma locomotiva de fabricação “Baldwin Locomotive Works” , do ano de 1919, bitola 1000mm, n° 227.

  Esta Locomotiva veio da região de Três Corações para ser montada na “Praça da Estação”. Segundo informações de Fábio Scorza “foi preciso muito trabalho para montá-la. São 72 toneladas de ferro que foram restaurados dentro dos padrões exigidos [...] e representou um grande investimento na área cultural de Itaúna” .

  A locomotiva “Maria Fumaça” recebeu o cercamento de tela e a cobertura de telha com estrutura metálica garantindo a sua proteção e segurança.

  No dia 15 de março de 2006, através do decreto n° 4801 foi garantido o seu tombamento, realizando os devidos registros no livro de tombo da cidade.

  Em 2021, com a reinauguração do Museu Municipal Francisco Manoel Franco, a Maria Fumaça foi repintada e restaurada, além disso, foi retirado o cercamento de proteção.

 

Biblioteca Pública Municipal Engenheiro "Osmário Soares Nogueira" (BI)
 
  O edifício nomeado como “Casa do CDE", atualmente “Casa Pe. José Ferreira Netto”, atual sede da Biblioteca Pública Engenheiro Osmário Soares Nogueira foi construído na década de 1920. Agripino Augusto Pereira de Lima foi quem construiu e inicialmente morou no local, onde também funcionava uma farmácia, de responsabilidade do próprio Agripino.

  Na década de 1940 a casa foi adquirida por Moacir Soares Diniz, dono da Transportadora Diniz, a primeira transportadora da cidade. O imóvel sempre foi usado como residência, mesmo com os anexos que anterior a década de 40 funcionava a farmácia e após a década de 40, funcionou o escritório da Transformadora Diniz.

  Em 1990, o imóvel passou por uma mudança de uso: a Câmara dos Diretores Lojistas de Itaúna — CDL comprou o espaço. Para atender ao novo estilo de utilização do local, foi preciso reformas e adaptações, que, no entanto, não modificaram as principais características arquitetônicas.

  Atualmente, a "Casa do CDE/CDL / Casa Pe. José Ferreira Netto" estabelece a Biblioteca Municipal, inaugurada no dia 16 de dezembro de 2015.

Casarão Dr. Augusto Gonçalves (BI)

 Edificação construída no início do século XX para ser residência do Doutor Augusto Gonçalves de Souza Moreira e sua família.

  Em 1949, os herdeiros do Doutor Augusto Gonçalves venderam o imóvel para a Companhia Industrial Itaunense. Na década de 1950, o casarão sediou o escritório da Companhia Industrial Itaunense, as instalações do Serviço Social da Indústria (SESI) e um laboratório de análises Clínicas.

  Na década de 1970, o imóvel sofreu alterações para abrigar a ampliação das atividades do Serviço Social da Indústria (SESI). Anos depois, o Serviço Social da Indústria (SESI) foi transferido para outro imóvel. Entre os anos de 1980 e 1990, o imóvel voltou a abrigar os escritórios da Companhia Industrial Itaunense.

  Pela importância histórica desta casa para a vida da sociedade itaunense e pela riqueza dos elementos arquitetônicos nela expressa, o Casarão do Dr. Augusto foi Tombado pelo município no dia 05 de setembro de 2000.
 

Imagem de Sant'ana Mestra (BM)
 
  A imagem Sant'Ana Mestra, localizada na Igreja Matriz de Santana no município de Itaúna é, de acordo com a tradição, proveniente de Portugal, e concebida por um artista anônimo, possivelmente na primeira metade do século XVIII, portanto, do período joanino.   Consta que a sua aquisição, ocorreu mediante doação do rico Manoel Teixeira Sobreira, a partir de uma promessa.

  A imagem de Nossa Senhora Sant'Ana, objeto de estudo deste trabalho, constitui um bem muito significativo para a sociedade itaunense. Provavelmente é o seu patrimônio religioso mais antigo e importante, pois remonta o passado, através da sua ligação sentimental e espiritual com a população, uma vez que possivelmente acompanhou o desenvolvimento do município desde os seus primórdios, tendo, inclusive, nomeado o lugar durante a sua história, quando era conhecido como arraial de Santana do São João Acima, assim como acompanhou a evolução da igreja Matriz, desde a sua fundação. Afinal, a história município está estritamente ligada à história da Matriz vice-versa. Além do mais, trata-se da padroeira da cidade, cujo apelo devocional é profuso junto à comunidade.
 
 

Monumento aos Fundadores da Companhia Industrial Itaunense (BM)
 
  O Monumento aos Fundadores da Companhia Industrial Itaunense data de 1961 e foi construído com a finalidade específica de ser marco comemorativo do Cinquentenário da Companhia Industrial Itaunense. É também uma homenagem aos fundadores. Fato este que se pode ler na inscrição incrustada no piso do referido “Monumento aos Fundadores da Companhia Industrial Itaunense”, onde se lê duas datas “1911 – 1961”, sendo o ano de “1911” o ano de constituição da Companhia Industrial Itaunense e “1961” a data alusiva às comemorações do cinquentenário.

  Trata-se de um monumento que guarda as características arquitetônicas de influência modernista – típica dos arquitetos de Brasília inaugurada no ano de 1960 – constituída da leveza dos traços retos e planos, configurando em concreto a ideia de um fundo em tecido, forte o suficiente para suportar o “busto” de seu diretor e os medalhões dos demais membros da primeira diretoria da Companhia de Tecido Itaunense.

   A forma como essa sacada foi construída, suspensa sob barras de ferro, torna o monumento ainda mais leve, mas também transmite uma ideia de progresso, de futuro, harmonizando com as curvaturas do tecido (feito também em concreto) e com o lago abaixo.
Quanto ao pequeno lago, que em tempos passados se podia ver peixes ornamentais, que trazia beleza e encanto ao monumento, e ao mesmo tempo, dava-lhe vida, alusiva à memória e aos sonhos dos fundadores.

  Atrás do monumento e sob ele, erguem-se três mastros para hasteamento das bandeiras nacional, de Minas e do Município, e à frente, porém do lado do “Monumento” observa-se outro mastro que era utilizado para hasteamento da bandeira da Cia. de Tecidos.

  O “Monumento” é cercado, em sua parte frontal, por um gradil em ferro sem ornamento, e que harmoniza em seu todo; e em sua parte lateral direita, destaca-se um pequeno jardim com arbustos que o integra ainda mais na ideia de um monumento que traduz a vida que a empresa proporcionava à economia do Município.

Imagem de Nossa Senhora de Itaúna (BM)
 
  Imagem de Nossa Senhora de Itaúna confeccionada em resina, com 1,30 m de altura, de semblante jovem e sério, olhos pretos de vidro, carnação morena clara, face comprida e cheia, cabelo caídos sobre os ombros, sobrancelhas pretas, dedos compridos, vestido branco. Sobre o vestido, um manto azul da cor do céu. Na mão direita, sobre o peito um terço de contas parecidos com gotas d'água de cristal incrustado com uma cruz também de cristal de forte resplendor. Na mão esquerda, uma flâmula muito branca, transparente, no formato de um triângulo com dizeres escritos em dourado e letras maiúsculas, a saber: "JESUS CHRISTO ETERNO DEUS O PAGANISMO AMEAÇA O MUNDO ERGUEI O ALTAR ORAI COM FÉ E VÓS VEREIS O MILAGRE DA CONVERSÃO.", com a cruz também em metal dourado.

  A imagem está sob uma base moldada juntamente com a mesma e feita com o mesmo material (resina) e se apoia em um altar feito de pedras de minério sob a qual goteja água proveniente de duas tubulações instaladas na parte superior da gruta via SAAE (Sistema de Abastecimento de Água e Esgoto de Itaúna). À volta de sua base há flores confeccionadas em plástico par ornamento do altar.

  Mesmo sendo uma imagem recente, de 2001consiste numa peça única, pois foi confeccionada de forma exclusiva, não existindo outra igual. As demais imagens de Nossa Senhora de Itaúna existentes são produzidas em maior escala, através de uma forma única para devotos que desejem adquiri-la. Este fator justifica a necessidade de preservação da mesma, visto que, caso lhe aconteça algo não teremos outra idêntica, pois as demais mesmo conservando as características próprias não são idênticas à que permanece em adoração no altar da Gruta de Nossa Senhora de Itaúna.
 

Estação de Santanense (BI)
 
   A Estação nomeada como “Estação de Santanense e/ou Prédio da Antiga Estação Ferroviária Do Bairro Santanense" foi construída por volta de 1911, para atendera Companhia de Tecidos Santanense, visto que a Cia. estava expandindo seu mercado. A Estação servia como local de embarque e desembarque de mercadorias para a fábrica, além de abrigar produtos, como algodão.

    O prédio, destinado a Estação de Santanense que fora construído na época de 1910, pegou fogo no ano de 1947 e segundo relatos de moradores locais, o incêndio foi ocasionado por brasas expedidas da caldeira de uma Maria Fumaça, as quais atingiram o armazém onde estavam depositados fardos de algodão da Companhia de Tecidos Santanense. Nesta edificação, funcionava a Agência da Estação (telégrafo), 9 armazéns e a residência do agente, a qual foi completamente destruída pelo fogo.

   A Estação que existe atualmente foi construída na década de 50 e possui características semelhantes se comparada a primeira estação construída.

Museu Municipal Francisco Manoel Franco (BI)
 
   A implantação do Museu foi consolidada com o intuito de resgatar a memória, bem como, preservar a cultura itaunense como forma de conciliar o passado com o desenvolvimento da cidade.

   Através de ofícios encaminhados a Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima, a intenção da administração pública no início dos anos 90 foi transformar a Praça da Estação, antes abandonada, em um local de visitação da população.

   A ideia de revitalização do espaço ganhou força quando foi comprado pela Prefeitura um riquíssimo acervo fotográfico de Benevides Garcia. A Prefeitura conseguiu assinar em março de 1990 um contrato de comodato, se responsabilizando pela preservação do atual prédio do Museu.

   O Museu Municipal Francisco Manoel Franco tem sob a sua guarda registros materiais que documentam diferentes aspectos da cultura itaunense.

   O acervo é bastante heterogêneo, abrangendo diversas categorias e suportes, a exemplo de objetos históricos, artísticos, etnológicos e etnográficos.

  Homenageia o cel. Francisco Manoel Franco, nascido em Sabará, no dia 06 de janeiro de 1857. Criador do primeiro museu da cidade e um grande colecionador de itens antigos.
 

Fachada e das Ruínas do Antigo Hospital Manoel Gonçalves de Souza Moreira (BI)
 
   A Fachada das Ruínas da Antiga Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Souza Moreira possui grande valor histórico. Sua arquitetura neoclássica francesa destaca a beleza e valores da época. Foi o primeiro centro médico de referência na área da saúde, o qual possuía suporte e equipamentos necessários para a realização de cirurgias e outros procedimentos demandados. A Casa de Caridade foi uma generosa doação feita pelo Dr. Manoel Gonçalves de Souza Moreira, que se preocupava com os pobres e não media estorços algum para ajudar o próximo. Seu ato de nobreza gerou imensa gratidão da população itaunense.

   A Antiga Casa de Caridade Manoel Gonçalves de Souza Moreira contava com uma excelente estrutura, uma grande equipe de médicos e irmãs de caridade que se empenharam e dedicaram à administração do hospital e a salvar vidas. Sua fachada expõe todo valor histórico sentimental, e a preservação da Antiga Casa de Caridade é de grande importância para a população, por ser considerada uma das primeiras instituições médicas da cidade.

   Em seus primeiros anos de funcionamento, teve uma ótima administração. Itaúna passou a ser um verdadeiro centro médico, sendo um dos melhores do estado de Minas e referência na área da saúde, possuindo todos os requisitos para a prática de cirurgia moderna. A Rede Viação mandou construir em frente à Casa de Caridade uma ferrovia, para melhor atender pacientes que vinham de muito longe com doenças ou em busca de remédios.

   Seu estado atual é o de ruínas, e a sua preservação e restauração influenciará cada vez mais no patrimônio da cidade, sendo possível destacar a importância da edificação na história e construção da memória do lugar. Para que as gerações futuras vivenciem todo esforço feito para a evolução de nossa cidade e das pessoas importantes que passaram por ali, a edificação possui um grande valor patrimonial, cultural e educacional, sendo uma referência arquitetônica ao município.

Conjunto Arquitetônico  Morro do Rosário (CP)
 
   A Capela do Rosário, originalmente Capela de Sant’Ana, foi construída entre os anos 1750 e 1765, pelos primeiros povoadores do município, em especial, Manoel Pinto Madureira.

   Por volta de 1840, foi construída uma outra capela, erguida pelos negros nas horas de folga situada abaixo do morro, e que tinha como padroeira a Senhora do Rosário.

   Em meados de 1850, por intermédio dos frades barbôneos, aconteceu a troca dos oragos entre as duas igrejas construídas no arraial. A Capela de Sant’Ana, localizada no Morro, desceu. Já a Capela do Rosário, construída pelos negros na parte baixa da cidade, subiu o Morro, dando origem as localizações que conhecemos atualmente.

   Segundo o historiador João Dornas Filho, o primeiro cemitério da cidade foi construído no adro da Capela de Sant’Ana, hoje Capela do Rosário.

   A Capela do Rosário é uma joia da religiosidade e da cultura itaunense, é no seu entorno que acontece a festa mais tradicional da cidade, o Reinado.

Gruta Nossa Senhora de Itaúna (CP)
 
   Segundo consta, na antiga Vila Mozart, hoje Bairro de Lourdes, próximo à residência do Sr. Mozart havia um caminho que ia até o alto do morro do Mirante, atual Bairro Santo Antônio. Esse caminho havia sido formado pelas enxurradas que desaguava no rio São João, caminho este que passou a ligar a Vila com o outro lado da cidade, ou seja, com a Rua Direita, hoje Av. Getúlio Vargas e com o alto do Rosário.

   Devido às enxurradas este caminho era esburacado e perigoso, dando origem a grandes barrancos que eram cobertos por samambaias, avencas e tantas outras folhagens de coloridos diversos. Uma fauna muito rica.

   Segundo relatos, algumas crianças ao descerem uma grota se viram numa situação difícil e atemorizados clamaram pela Virgem Santíssima se deparando com uma visão da Virgem Maria sob um cupim. A notícia se espelhou rapidamente e um caminho começou a ser construído em volta da lagoa chegando até a Gruta. Romarias foram acontecendo sucessivamente, até que alguns dias depois, a Virgem Santa apareceu também para Otaviano Gentil de Castro (o Baiano), depois para João Queiroz e Ovídio Alves de Souza que a viram diversas vezes em tempos alternados durante um ano. Ovídio e Baiano receberam duas mensagens que foram levadas ao conhecimento da Igreja Local e diocesana. Nessas mensagens Nossa Senhora pediu para que se erguesse um altar e que fosse feito muitas orações para haver o milagre da conversão.

   Em ocasiões mais espaçadas, as aparições foram acontecendo, sendo a última ocorrida em 15/08/1961.

  Com o tempo novos moradores foram se instalando na região. Através de barraquinhas, doações o todo o terreno foi comprado do Sr. Mozart. e foi construído uma Gruta sobre o cupim onde apareceu Nossa Senhora e a devoção se fortificando.

   No dia 29 de janeiro de 1956, o proprietário do terreno cercou o local para vendê-lo. O povo foi buscar uma solução junto ao Sr. Ovídio, farmacêutico que começou a ter visões da Santa, que juntos com o Revmo Pe. José Netto conseguiram comprar o terreno.

   Após limpeza do terreno pela Prefeitura e Tiro de Guerra, o povo construiu um oratório.
No ano de 1989 foi erguido uma capela no entorno da Gruta, a Capela Nossa Senhora de Itaúna. Assim, ao redor da gruta, lugar de reflexão, silêncio, oração e paz, surgiu uma nova comunidade, sob uma história mística de fé, paz, esperança e muita solidariedade.

Casa do Engenheiro da RFFSA (BI)
 
   A construção da Casa do Engenheiro em 1917, pelo Dr. Abrahão Leite, simboliza a fase de fecunda expansão do modal ferroviário na região.
O primeiro engenheiro residente foi o Dr. Abrahão Leite, construtor e primeiro ocupante da Casa da Rede.

   A importância do conjunto da rede ferroviária levou a tomada da Estação e da Casa do Engenheiro para processo de tombamento. A Rede Ferroviária não concordou a decisão do Conselho e encaminhou uma impugnação. No entanto, em 2000, foi publicado o Decreto que declara o tombamento do imóvel.

   O tombamento da Casa do Engenheiro, assim como de todos os prédios que compõe o conjunto da Estação Ferroviária de Itaúna é um reconhecimento da importância destes símbolos concretos da história e do desenvolvimento do município.
 

Capela do Morro do Nosso Senhor do Bonfim (BI)
 
    A Capela do Bonfim foi construída em 1853 e está relacionada com os primórdios da cidade. A história se inicia a partir de uma missão de Frades Franciscanos, barbônios italianos, que estavam de passagem pelas terras de Santana do São João Acima.

   Os Frades Franciscanos deixaram três legados para a cidade: mudança das matrizes, construção de um segundo cemitério e a construção da Capela do Bonfim.

   Construída em pleno período imperial, a edificação possui características arquitetônicas coloniais, com o pé direito de aproximadamente 6 (seis) metros. A cobertura é constituída por três partes, sendo uma nave mais alta, outra no altar-mor e a terceira na sacristia.

     A cobertura da nave e do altar-mor são constituídas por duas águas e a sacristia apenas por uma água. Todo o telhado é sustentado por frechal – madeira de sustentação do telhado que apoia sobre a parede, com beiral encimalhados, isto é, revestimento de madeira que protege os caibros do beiral contra as ações da natureza.

     As paredes da “Igreja” foram construídas em estrutura autônoma em madeira e alvenaria de adobe (tijolos feitos de barro e capim curados ao sol) revestidas de reboco. Todas as paredes eram protegidas com caiação destacando-se a madeira que garante o travamento das paredes e evita o aparecimento de trincas provocadas por dilatação natural. A “Igreja” tem seu estilo todo colonial simples, com algumas características jesuítas. Em seu interior possui um altar-mor do tipo retábulo, isto é, junto a parede, todo em andeira e com ornamento simples, sem o rebuscamento do barroco.

    Sua construção foi de responsabilidade do coronel e fazendeiro José Ribeiro de Azambuja que cedeu o terreno para a construção do mesmo e coordenou todos os trabalhos da construção da capela.

    A frente da Igreja do Bonfim foi construída voltada para a Capela do Rosário e para a Matriz de Sant’Ana.

    A construção preservou a existência do Cruzeiro (da Santa Cruz) que já existia no local.
A “Igreja” e seu entorno passou por inúmeras intervenções ao longo de sua história, mas sempre preservando suas características originais.

    A cruz de madeira que existia no local caiu, visto que seu madeiro havia apodrecido e que já era muito antigo.
Escola Estadual de Itaúna (BI)
Residência Rodrigues Prado (BI)  
Fachada da Residência Saldanha (BI)
 
Fachada da Clínica de Olhos Dr. Argos Penido (BI)  
Fachada da Escola Municipal Dr. Augusto Gonçalves (BI)  
Igreja Matriz de Sant'Ana (BI)
Museu Etnográfico Antônio Martins de Lima (BM)  
 
Residência João de Cerqueira Lima (BI)  
Monumento Dr. Augusto Gonçalves (BM)
   
   
Seta
Versão do Sistema: 3.4.0 - 05/02/2024
Copyright Instar - 2006-2024. Todos os direitos reservados - Instar Tecnologia Instar Tecnologia