Trabalho intensivo mantém baixos os índices da doença desde 2017; Mutirão de Limpeza também está previsto para agosto
Em Itaúna, o trabalho de prevenção e eliminação do mosquito transmissor da Dengue, Zika vírus, da Chikungunya e da Febre Amarela, em área urbana, não para. Mesmo na época menos propícia à proliferação do inseto, as equipes da Secretaria Municipal de Saúde estão atentas e continuam a desenvolver diversas atividades para extinguir os criadouros e conscientizar a população sobre as medidas que devem ser adotadas no dia a dia, nesse sentido.
A próxima ação foi marcada para o período de 6 a 10 de agosto, quando será realizado mais um Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa). O levatamento abrangerá 64 bairros, com o envolvimento de 21 Agentes de Combate a Endemias (ACE), ligados à produção diária, além de três supervisores.
O LIRAa permite ao Setor de Zoonoses conhecer de maneira eficaz e segura os índices de infestações larvárias e dados referentes aos tipos de recipientes, viabilizando melhor planejamento das estratégias de controle. A partir do resultado, o departamento definirá as regiões que receberão mais uma edição do Mutirão de Limpeza, entre os dias 20 e 31. O objetivo é o recolhimento de materiais inservíveis, como vasilhames, móveis e equipamentos, que, se deixados em quintais e vias públicas, podem acumular água e contribuir para a reprodução do Aedes aegypti.
Redução significativa de casos
As campanhas educativas e o reforço das estratégias da Secretaria de Saúde, desde o início de 2017, para a eliminação dos focos do mosquito transmissor da Dengue têm gerado excelentes resultados, com a redução significativa dos índices de contaminação pela doença. De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Estado, no dia 16 de julho, o Município notificou, de janeiro até a data de publicação do relatório, oito casos prováveis da enfermidade.
A realidade atual é bem diferente, por exemplo, de 2016, quando, no primeiro quadrimestre, a cidade ficou em alerta para uma situação de epidemia. Na época, conforme o Sistema de Notificação de Agravos, ferramenta do Ministério da Saúde para monitoramento da enfermidade, entre janeiro e dezembro, houve 3.610 notificações. A grande quantidade de ocorrências também fez vítimas. Até dezembro daquele ano foram registradas na cidade sete mortes em decorrência da Dengue.