Processos licitatórios para continuidade das obras estão em andamento
A Prefeitura de Itaúna economizará cerca de R$ 11 milhões com a construção do Centro Administrativo. A estrutura do edifício A já está pronta e a utilização do mesmo será otimizada para abrigar todos os setores lotados hoje no prédio da Praça Doutor Augusto Gonçalves, além de contemplar ainda a instalação da Assistência Social e Regulação Urbana, que têm atividades ligadas diretamente aos atendimentos feitos na atual sede do Município.
O projeto inicial contemplava a construção de quatro edifícios e tinha a execução estimada em R$ 19,5 milhões. Com as adaptações e a otimização de espaços, o Governo reduziu esse orçamento para R$ 8,5 mi e ainda conseguirá alocar todas as secretarias, com exceção da Educação e Cultura, Infraestrutura e Saúde, que já funcionam em imóveis próprios e devidamente equipados para os serviços que prestam à população.
Dos recursos oriundos da venda da antiga sede própria da Prefeitura restam em conta aproximadamente R$ 6 mi. A previsão de despesas para o término da obra é de aproximadamente R$ 4,2 mi. Com isso, será possível a finalização dos projetos programados, sem a necessidade de o Município contrair empréstimos ou de outras formas de captação de recursos, o que comprometeria novos investimentos para a população.
“De acordo com o projeto original seriam quase nove mil metros quadrados de área construída, com anexos para restaurante e auditório, por exemplo. Isso custaria mais de R$ 19 mi. O imóvel da Prefeitura foi negociado por R$ 9,5 mi. Portanto, o que temos em caixa da venda do prédio não daria para concluir a nova sede. Remodelamos e conseguimos chegar a um espaço de menos de quatro mil metros de construção, sem prejuízos para os serviços que serão prestados no local”, explica o secretário municipal de Regulação Urbana, Paulo de Tarso Nogueira.
O gestor esclarece ainda que houve uma redução de área envidraçada nas fachadas, também com a proposta de diminuir os gastos com a construção e despesas posteriores, como a instalação e manutenção de condicionadores de ar. Segundo Paulo de Tarso, não havia projetos de rede elétrica, hidrossanitários e do Corpo de Bombeiros, que tiveram que ser feitos pela atual administração. “Então, além das adaptações, precisamos desenvolver esse trabalho. já estamos em fase de licitações para a continuidade do empreendimento. A entrega está prevista para 2018”, comenta o secretário.