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JUL
19
19 JUL 2017
Obras de creches são retomadas no Cidade Nova e Santa Edwiges
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Unidades educacionais vão beneficiar 240 crianças

Recursos federais do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação – FNDE, que estavam parados devido ao atraso para o cumprimento do cronograma de construção das creches dos bairros Cidade Nova e Santa Edwiges voltam a ser investidos pela Prefeitura de Itaúna. No dia 11 de julho, a administração reiniciou as obras para conclusão das unidades educacionais, após acordo com a segunda colocada no processo licitatório, realizado em setembro de 2016.

A retomada dos empreendimentos é uma das prioridades do Governo de Itaúna para a Educação. As creches ampliarão o atendimento às famílias com a abertura de 240 vagas para crianças com idade entre três e quatro anos. “São obras extremamente importantes para o conjunto da sociedade. Quando a mãe vai trabalhar, ela quer deixar o filho com conforto e segurança. E essas creches veem exatamente para compor esse cenário e também para poder apresentar a parte educativa o mais cedo possível para a criança. Quanto mais tempo, mais horas na escola elas tiverem, menor a possibilidade de se depararem com coisas nocivas”, afirmou o prefeito Neider Moreira.

O chefe do Executivo também destacou a contrapartida do Município para que as unidades educacionais sejam concretizadas. “São recursos do Ministério da Educação e também estamos investindo recursos próprios, necessários para suportar os gastos não previstos com as correções de projetos”, disse o prefeito Neider Moreira.

Ao todo serão investidos R$ 2.517.089,12 até o término das duas obras. A construtora aceitou assumir os serviços pelo mesmo valor da proposta feita pela antecessora, conforme prevê a legislação, e foi apresentada à Secretaria Municipal de Educação e Cultura, em reunião no dia 05 de julho.

“Queremos qualidade e fiscalizaremos todas as fases da obra para garantia da segurança dos alunos. Serão 120 crianças dentro de cada unidade e vamos zelar pela integridade física, oferecendo bons serviços à população que há anos espera por essa benfeitoria”, salientou a secretária, Alessandra Nogueira Santos Araújo.

Problemas estruturais

A Construtora Maia de Figueiredo vai dar prosseguimento às intervenções. A contratada assume a condução do projeto, depois que outras empresas abandonaram as obras, deixando-as inacabadas e com problemas que podem comprometer a estrutura em alvenaria da creche do Santa Edwiges. Uma nota técnica assinada por engenheiro civil e entregue ao Município em 04 de julho de 2017 aponta que os pilares não atendem à resistência mínima de Característica de Concreto à Compressão, conforme especificação de projeto estrutural fornecido pelo FNDE, de 25 MPa.

O laudo atesta ainda que a construção não foi executada seguindo as normas e a boa prática da engenharia. “Prosseguir com a construção seria uma negligência, pois, devido à fraca resistência, poderá vir a desabar. Apresenta uma ameaça à segurança dos colaboradores e futuros alunos”, afirma o engenheiro civil Daniel Assis, responsável técnico da Construtora Maia de Figueiredo.

Diante das inconformidades apontadas, a Secretaria Municipal de Educação designou uma comissão de fiscalização para periciar a estrutura e também a fundação, com o objetivo de investigar as possíveis irregularidades. De acordo com o empresário Fábio de Figueiredo, que analisou as obras antes de assumir a continuidade dos serviços, a mesma massa usada para a alvenaria pode ter sido acrescida de brita e utilizada na edificação dos pilares de sustentação da laje. Ainda segundo ele, há possibilidade de a ferragem estar em desconformidade com os padrões exigidos pelo Ministério da Educação.

Enquanto a situação é apurada pela comissão técnica, as obras no Santa Edwiges serão retomadas com a construção do muro de contenção ao redor de todo o empreendimento. A falta desse dispositivo, desde que a creche começou a ser edificada, facilitou os atos de vandalismo e roubos de materiais.

No Cidade Nova, apesar do entendimento de que as obras foram realizadas em conformidade com os padrões de segurança, haverá necessidade de correções. De acordo com a construtora, a planilha de custos autoriza o pagamento de reboco em até dois centímetros de espessura. Porém, a falta de prumo das paredes poderá exigir que a cobertura tenha até dez centímetros, corrigindo as falhas estruturais.

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