Terceiro tumor mais frequente entre a população feminina, o registro de câncer de colo de útero supera o de mama e o colorretal entre as mulheres brasileiras. Os fatores de risco para a doença envolvem o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais, tabagismo, histórico familiar e início precoce da vida sexual e múltiplos parceiros. O desenvolvimento é lento, sem sintomas no estágio inicial, porém, nas fases mais avançadas podem aparecer corrimento vaginal anormal, com coloração e odores incomuns; sangramento vaginal durante a relação sexual, entre as menstruações ou após a menopausa; dor durante a relação sexual ou na pelve; problemas urinários ou intestinais; perda de peso involuntária; anemia, devido ao sangramento frequente; dores nas costas ou nas pernas, dentre outros.
A transmissão do vírus HPV, responsável pelo câncer de colo de útero, decorre de relações sexuais, por isso a importância do uso de preservativos, evitando esta e outras IST’s. O exame Papanicolau é o principal meio de prevenção, detectando lesões passíveis de contribuir para o surgimento da doença. Deve ser realizado a cada 3 anos, por mulheres entre 25 e 65 anos, que tem/tiveram vida sexual ativa, que tiveram resultados considerados normais. O Ministério da Saúde estendeu o direito à vacina tetravalente contra HPV para meninas de 14 anos e meninos de 11 a 14 anos de idade. Dentre os tratamentos mais recomendados está a cirurgia, a radioterapia ou em condições mais graves, a quimioterapia. Cada caso deve ser avaliado e acompanhado por um médico para receber o tratamento adequado de acordo com o tamanho do tumor, seu estágio e fatores como a idade.