Doença ainda registrada no cotidiano de muitas cidades, a febre maculosa é transmitida ao homem pelo carrapato estrela, que contaminado pela bactéria Rickettsia rickettsii, pica o ser humano e por meio do sangramento ataca cérebro, pulmões, coração, fígado, baço, pâncreas e tubo digestivo. Estudos mostram que as larvas deste inseto também podem fazer a transmissão, acreditando-se que aconteça por contato direto entre seis e dez horas entre as partes. Como não causa dor, identificar sua picada é impossível, mas tratar o quanto antes seus efeitos diminuirá possibilidades de complicações e morte.
Os meses entre junho e outubro são mais propícios ao aparecimento da doença. Dentre os principais sintomas estão febre acima de 39ºC e calafrios, dores intensas de cabeça, conjuntivites, náuseas e vômitos, diarreia e dores abdominais, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, gangrena nos dedos e orelhas, dores musculares constantes, insônia e dificuldade para descansar, paralisia dos membros (das pernas aos pulmões, causando parada respiratória). Os sintomas aparecem entre dois dias e duas semanas, devendo buscar ajuda médica em caso de suspeita de contágio.
O diagnóstico ocorre, principalmente, por exames de hemograma e/ou enzimas, sendo seu tratamento inicial e posterior cura por meio de antibióticos, evitando complicações graves, inflamação do cérebro, paralisia, insuficiência respiratória ou renal, o que agrava o quadro clínico de uma pessoa infectada. A prevenção se dá pelo uso de roupas mais compridas, repelentes contra insetos, limpeza de jardins e gramados, higienização de animais, dentre outros. No último dia 28/04, um óbito por febre maculosa foi registrado em Itaúna, sendo um homem de 33 anos, que ficou internado no Hospital Manoel Gonçalves.