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Cuidados com a higiene são fundamentais para evitar a contaminação

A Secretaria de Saúde de Itaúna reforçou os cuidados que as pessoas devem adotar para evitar a conjuntivite. A doença atinge os olhos e provoca o inchaço das pálpebras, lacrimejamento e uma sensação desconfortável de atrito, o que causa irritação e coceira.

A alteração na cor dos olhos, que ficam avermelhados, é a maneira mais comum de identificar a enfermidade. A partir desses sintomas, os pacientes com suspeitas devem procurar a unidade de saúde mais próxima e iniciar o tratamento que pode ser feito em casa, com reforço nas ações de higiene pessoal.

Contra a conjuntivite não existe vacina. A melhor maneira de evitar a doença é adotando hábitos de prevenção. Não compartilhar objetos pessoais, como maquiagem, óculos, travesseiros e toalhas de mão/rosto é uma das medidas mais indicadas. O reforço à higiene também é importante. Por isso, a orientação é lavar sempre as mãos, especialmente quando passar tempo na escola ou em outros lugares públicos, manter acessível um desinfetante manual, como álcool em gel, e usar lenços descartáveis de papel para limpar a região afetada, descartando-os após a assepsia.

O uso de lentes de contato e de maquiagem deve ser suspenso, caso haja suspeita da doença. Ao nadar, recomenda-se o uso de óculos de natação. Eles protegem contra bactérias e microrganismos presentes na água.

De acordo com o secretário de Saúde, Fernando Meira de Faria, seguir essas dicas é fundamental para evitar a contaminação. “A conjuntivite é uma enfermidade cuja transmissão ocorre de pessoa a pessoa, principalmente, por objetos contaminados, como equipamentos oftálmicos, toalhas, travesseiros, lenços, óculos, lápis e até copos, quando não observados os cuidados de higiene pessoal”, explicou.

A conjuntivite é autolimitada, ou seja, com período determinado. A manifestação dos sintomas é de aproximadamente 15 dias até a evolução para a cura. A doença pode ser causada por vírus e bactérias e, mais comumente, por reações alérgicas a poluentes ou substâncias irritantes presentes no ar poluído, fumaça, piscinas, produtos de limpeza e maquiagens.

“A Prefeitura de Itaúna está preparada para atender os pacientes nas unidades de saúde tanto para o diagnóstico quanto para oferecer orientações. Todos os casos registrados do Município são remetidos ao Sistema de Informação de Agravo de Notificação, o Sinam, órgão da Secretaria de Estado de Saúde, para controle e monitoramento”, completou o secretário.